SAÚDE NOS EUA: Seguro Saúde e Plano de Saúde para imigrantes, estudantes, turistas
Quando o assunto é saúde nos Estados Unidos, nada melhor do que um especialista para nos dar todas as informações necessárias. Confira o artigo para entender as diferenças entre seguro e plano de saúde na hora de ir para os EUA.
Neste artigo, vamos conferir um bate-papo super informativo com Alexandre Bacci, agente de seguros licenciado pela Flórida, que vai explicar um pouquinho sobre como funciona o seguro saúde para quem está vindo para os Estados Unidos, que vai passar um tempo ou que vai realmente morar aqui.
Essa é uma das questões que as pessoas mais me perguntam:
Como funciona seguro saúde e plano de saúde nos Estados Unidos?
A melhor opção é sempre falar com um especialista e o Alexandre é a pessoa que indico para os meus clientes.
Ele fará uma análise da estrutura familiar para indicar a melhor opção para você vir com tranquilidade, seja para passar uma temporada ou viver.
Bruna: Alexandre, pode se apresentar e contar um pouco sobre a sua experiência como agente de seguro saúde?
Alexandre: Meu nome é Alexandre Bacci, sou agente licenciado há cinco anos nos Estados Unidos. Trabalho com seguro saúde e planos de saúde. Vamos explicar essa diferença.
Qual é a diferença entre o seguro saúde e o plano de saúde nos Estados Unidos?
O seguro saúde é a opção para quem não tem um “status migratório” suficiente para usar um plano de saúde ou o Obama Care.
Bruna: Quando você fala sobre ‘status migratório suficiente’, o que isso significa?
Alexandre: Quando a pessoa vai morar aqui, seja como estudante ou como turista com previsão de mudança de status, e ela vai declarar imposto aqui nos Estados Unidos a partir do ano seguinte em que ela vai começar a usar o plano, ela pode usar a lei Obama Care.
Bruna: Certo. Então, quando falamos em status, seria quando a pessoa declara imposto de renda.
Alexandre: Sim. Se a pessoa vem aqui como turista, o status dela é de turista e, então, ela não pode ainda acessar a lei Obama Care.
A Lei Obama Care é uma lei que dá o direito a um tax credit, que é um desconto que temos em um plano doméstico através da declaração do imposto.
Bruna: Então, ele tem um crédito no imposto para pagar o plano de saúde?
Alexandre: Exato. Aqui, comparando com o Brasil: no Brasil, nós temos o SUS, que te dá um hospital público e opções sem que você precise pagar. Nos Estados Unidos, não. Aqui, o Governo te ajuda a pagar por um plano de saúde.
Bruna: Então, você recebe um crédito no imposto de renda e, por isso, você precisa declarar imposto de renda para conseguir esse crédito.
Alexandre: Exatamente. Esse crédito representa um valor que conseguimos de acordo com a nossa renda.
Quem ganha mais, tem um crédito e um desconto menor - o plano de saúde fica mais caro.
Quem ganha menos e declara uma renda menor, tem um desconto maior e, nesse caso, o plano de saúde vai ficar mais barato.
Existe muita variação de uma família para outra, porque as rendas variam muito.
Quem pode fazer um plano de saúde nos Estados Unidos?
Bruna: Então, se formos falar de um estudante que vem pra cá e não declara imposto de renda, porque ele veio com visto de estudante, ele não poderia aplicar para o Obama Care.
Alexandre: Não poderia.
Bruna: Porém, se o estudante declara imposto de renda, ele - mesmo com o visto de estudante - poderia aplicar para o Obama Care.
Alexandre: Poderia, porque o I20 é um documento válido. O I20 é um documento que o estudante recebe quando ele tem autorização para vir para os EUA como estudante.
Como estudante, ele não é obrigado a declarar imposto, mas se ele quiser usar o Obama Care, ou seja, ter um plano doméstico e melhor, ele tem que declarar imposto.
Bruna: Certo. Vamos imaginar o seguinte: o estudante veio para estudar, ele não tem renda, porque ele não pode ter renda, porque ele está estudando. Então, como ele teria a vantagem do Obama Care?
Alexandre: Nesse caso, ele teria que procurar um contador para ver as possibilidades. Ele pode buscar as opções do que declarar, incluindo as remessas que ele traz para viver no país.
Muitas vezes, a remessa que os pais mandam ou que ele traz do Brasil pode ser considerada uma renda e ela é declarável.
Isso foge um pouco da minha especialidade, mas um contador vai poder dizer se ele vai precisar ter um IT Number para declarar imposto, se vai precisar espelhar imposto que declara no Brasil aqui ou se não é necessário.
Cada caso é um caso, mas ele consegue declarar e, declarando, consegue ter acesso a boas opções de planos de saúde.
Bruna: Então, o plano de saúde do Obama Care é acessível se você faz declaração de renda, independente do seu status.
Alexandre: Precisa ter um status legal no país e declarar imposto - são essas duas coisas juntas.
Quais são as opções de cuidados com a saúde nos Estados Unidos?
Bruna: Se o estudante ou qualquer pessoa está vindo para cá, qual é a forma dele estar assegurado quando vier para os Estados Unidos?
Alexandre: Nesse caso, existem os seguros saúde que possuem um caráter emergencial. Então, nos casos de quebrar um membro, sofrer um acidente, ter um apendicite ou qualquer tipo de situação que você precise de um atendimento, ele não seria adequado para fazer consultas de rotina, nem não vai cobrir condições preexistentes, mas você se protege de casos em que a conta é maior.
Então, para você ter uma ideia: uma cirurgia de apendicite aqui chega a custar $60 a $80 mil dólares com dois dias de internação.
Bruna: Então, se você não tem o seguro, paga o valor completo?
Alexandre: Isso mesmo. O que acaba sendo inviável. A parte de rotina, às vezes a pessoa quer ir uma vez por ano ir ao médico, é mais fácil que ela pague de $150 a $200 dólares (média do valor das consultas), mas com uma emergência de um braço quebrado, por exemplo, estamos falando de $15 mil a $20 mil dólares.
Tudo aqui é muito caro na parte médica, né Bruna?
Bruna: Esse seguro dura por quanto tempo?
Alexandre: Dá para fazer pelo período que você quiser entre 5 dias e dois anos.
Se a pessoa ficar mais de dois anos, ela precisa fazer uma nova apólice dois anos depois com a idade atualizada. Nesse caso, o valor já não é mais o mesmo, mas é possível renovar de dois em dois anos.
Qual é o custo de um seguro saúde nos Estados Unidos?
Bruna: Em média, qual é o custo do seguro emergencial?
Alexandre: O custo depende muito da idade, obviamente. Mas, seguindo uma média para uma pessoa de 30 e poucos anos, estamos falando de $80 a $100 dólares por mês, por pessoa.
Para crianças é mais barato, já em uma faixa de $60, mas depende do valor de cobertura que você colocar.
Esses valores de cobertura podem variar entre $50 mil, $100 mil, $500 mil e um milhão de dólares de cobertura.
Bruna: Quais são os mais usados?
Alexandre: Eu sempre indico, no mínimo, $100 mil, pois me baseio em uma cirurgia de apendicite.
Bruna: É verdade! O apendicite pode acontecer com qualquer um a qualquer momento.
Alexandre: Na minha opinião profissional, o valor de $50 mil é pouco. Se o procedimento custar $60 mil, você vai ter que pagar os outros $10 mil. Então, acho que $100 mil de cobertura é o mínimo. Nesse caso, ainda tem os dedutíveis.
O dedutível é a franquia, que é o quanto você paga quando você usa. Então, você a considera para casos de querer pagar menos ou nada.
Se você não quer pagar nada quando usa, o valor da mensalidade fica mais caro.
Bruna: Isso seria para o seguro saúde ou para o plano?
Alexandre: Isso é válido para ambos. Você pode ter o dedutível menor, vai ter uma mensalidade maior.
Bruna: Em um exemplo de uma mulher com 35 anos que está vindo para os Estados Unidos, faço uma cobertura de $100 mil dólares, posso pagar $100 dólares por mês. Se acontecer algo comigo, um acidente, vou para a emergência.
Digamos que a conta tenha dado $30 mil, como funciona o dedutível?
Alexandre: Em uma faixa de $100 dólares por mês, você vai ter um dedutível de $100 a $250 dólares.
Então, se você quebrar um braço e ir para o hospital, você vai pagar $250 e o seguro iria pagar o restante. O dedutível é a sua parte dos custos.
Se você tiver uma dor de garganta ou algo mais simples, por exemplo, você não precisa ir ao hospital.
Isso é bem legal de explicar: aqui existe o hospital e o urgent care (a emergência). São clínicas menores, mas são bem diferentes do Brasil.
No Brasil, se você tem uma dor de garganta, você vai ao hospital e lá tem o Pronto Socorro. É diferente dos Estados Unidos, pois aqui o hospital não tem o pronto socorro menor, ele fica em um endereço separado.
Esse é um dos principais erros dos brasileiros. Quando passam mal, vão para o hospital.
Quando vão, a conta fica muito alta e lá não é o local certo para ir, porque aqui nos Estados Unidos, devemos ir ao hospital apenas em situações de risco de vida ou fratura.
Se não envolver risco de vida ou fratura, você deve ir ao Urgent Care, que você vai pagar bem menos. Nesses casos, você paga uma coparticipação de $25 dólares.
No Urgent Care, você é atendido e sai com uma prescrição de um antibiótico ou o remédio para o problema e está resolvido.
Bruna: Quais são as doenças que as pessoas devem procurar o Urgent care ao invés do hospital? Dores de garganta, resfriados…
Alexandre: Sempre que houver alguma coisa que não é nada grave, como uma febre - uma febre é uma urgência e que é algo que precisa ser resolvido. Mas não é uma emergência que é algo considerado como a existência do risco de vida.
Então, se você está com uma dor estranha, ela pode ser apendicite ou nada, por exemplo. Nessa situação, é melhor ir ao hospital, porque se você for para o Urgent Care, eles não terão estrutura para te analisar direitinho.
Bruna: A pessoa que vem como turista, geralmente eles fazem seguro no Brasil mesmo, que também serve.
Alexandre: Você pode fazer tanto do Brasil como dos Estados Unidos. A vantagem de fazer o seguro nos EUA é que você não precisa daquele sistema de reembolso.
No caso dos seguros feitos no Brasil, você paga nos Estados Unidos e depois acerta com a seguradora.
Se você faz um seguro americano, você pode ir ao hospital com uma carteirinha e pagar apenas a sua parte. Não precisa ter reembolso.
É muito simples e, às vezes, até mais barato.
Bruna: Como funciona o processo? Quanto tempo demora? Digamos que moro no Brasil e estou indo para os Estados Unidos em dezembro e vou passar 20 dias. Posso entrar em contato com você e dizer que estou indo com meus dois filhos pequenos e solicitar um seguro de vinte dias?
Alexandre: Conseguimos fazer isso 48 horas antes da chegada no país. Na verdade, consigo fazer de hoje para começar amanhã à noite, mas é importante não deixar para o último minuto.
Se a pessoa vai viajar, por exemplo, saindo do Brasil no dia 1 e chegar no dia 2, ela já faz o seguro no dia 1. Porque aí já tem também todos os benefícios em casos de perda de bagagem.
É um seguro viagem, mas tem melhores benefícios, porque ele é feito dos Estados Unidos.
O seguro daqui é mais tranquilo pois já tem a rede de atendimento, já tem a carteirinha, não tem sistema de reembolso, o que facilita bastante.
Bruna: Essa é uma preocupação comum para as pessoas que querem vir para os Estados Unidos, morar aqui e sair do Brasil. Normalmente, a primeira pergunta é sobre o alto custo dos seguros.
Isso costuma assustar, mas o que estou entendendo, é que uma família de quatro pessoas gastaria, em média, $400 dólares por mês.
Alexandre: Aqueles que estão chegando ainda estão convertendo a moeda. Pensam em como $400 dólares serão R$ 2000 reais. Mas, quando você mora aqui ou tem uma renda em dólar, o valor é totalmente viável.
O problema aqui é você não ter o sistema de saúde público.
No caso de uma apendicite, por exemplo, a pessoa vai ser operada.
Aqui, não há negativa. Se você tem seguro ou não, a conta é resolvida posteriormente.
Agora, se a pessoa tem algo que precisa de um tratamento, você não consegue fazer. Aqui é um problema ter câncer e não ter um plano, porque é tudo particular.
Então, você vai em uma clínica onde você faz quimioterapia, você tem que pagar antes de fazer.
Nesse caso, por exemplo, se você tiver câncer e um seguro saúde, ele não resolverá nada, porque ele é só emergencial. Então, com o seguro você vai poder tratar dores e fazer alguns exames, mas após isso o seguro já não serve mais.
Se você tiver o plano de saúde, você poderá fazer um tratamento, sempre de olho nas carências.
Cada caso é um caso.
O legal é que sempre tem opção, para todos os tipos, idades.
O que precisamos fazer é dimensionar direitinho o que aquela família, principalmente em casos que tem pessoas com problemas de saúde que requerem mais atenção ou maior controle.
Se a pessoa tem seguro saúde e diabetes, ele não oferece cobertura para atendimentos relacionados à Diabetes.
Então, às vezes, essa pessoa precisa ter um plano, enquanto o resto da família fica com o seguro. Dessa forma, ela consegue ter o cuidado que precisa sem comprometer o orçamento de toda a família.
Bruna: E no caso das grávidas? Tem algum seguro ou plano que pode ser feito?
Alexandre: O funil diminui bastante e fica um pouco mais limitado, mas tem opção até sem nenhum tipo de carência.
É bem mais vantajoso, porque o plano te protege de complicações ou de uma necessidade de UTI, já que um dia na UTI custa $45 mil dólares.
Então, a pessoa pode fazer um pacote de parto que existe aqui, mas com o plano, você vai gastar menos dinheiro e ficar mais protegida.
Bruna: Então, se a pessoa faz a declaração, ela tem as vantagens de ter o desconto ou o crédito para aplicar para o Obama Care, me diz qual é a renda mínima e máxima para ter essa vantagem dessa lei que te dá esse crédito no imposto?
Alexandre: Vamos usar o exemplo de uma família com dois filhos. No total, são quatro pessoas. A renda mínima para uma família de quatro pessoas é de $26.500 líquidos ao ano.
Depende da renda e das condições da pessoa. Se a pessoa trabalha aqui e ganha um W2, que é um documento recebido através de um contrato com uma empresa, ela deverá considerar a renda bruta.
Se a pessoa é autônoma, ela pode tirar despesas dedutíveis.
Quanto mais próximo do valor mínimo, o plano de saúde vai ficar mais barato mais longe do teto.
Hoje, o teto é $203.000 dólares ao ano. Até essa renda, ela consegue um desconto, porém menor.
Bruna: Então, o mínimo seria de $26.500 e o máximo de 203.000 dólares.
Alexandre: Isso, o valor varia todos os anos de acordo com os ajustes do governo.
Com a pandemia, o valor do teto aumentou para ajudar.
Existem períodos para fazer um plano de saúde - seja para quem quer renovar, trocar de plano e fazer um novo.
Com a pandemia, esses períodos agora são mais longos. E isso é para os residentes.
Bruna: Para quem passou desse período, como fica depois? Quer dizer que não vou ter seguro durante o resto do ano?
Alexandre: Não, tem uma janela de exceções. Quando você passa pela fronteira dos Estados Unidos, você tem 60 dias para fazer um plano de saúde, independente da época do ano.
Se a pessoa mudou de status, se ela tinha um visto de turista e mudou para estudante, ela tem 60 dias para fazer o plano de saúde.
Tem algumas exceções. Mas quando ela chega do Brasil, existe uma janela de 60 dias em que ela pode fazer o plano.
Já o seguro saúde pode ser feito em qualquer época do ano.
Bruna: Digamos que eu moro aqui e esqueci de fazer o plano. Como fica essa situação?
Alexandre: No ano de 2021, poderia ser feito em qualquer época do ano por conta da pandemia. A informação que temos até o momento é que o ano que vem ainda vai ter extensão dessa data.
Mas é bom se planejar.
Para quem está vindo, não pode apenas contar com as mudanças que vão acontecer, pois não há certeza.
Como funciona o plano odontológico nos Estados Unidos?
Bruna: E para seguro odontológico? Como funciona?
Alexandre: O seguro odontológico é um pouco mais chato.
Porque não está sob o Obama Care, a lei não contempla o seguro dental e tem carências.
Ele também exige ter o Social Security ou um IT number, que precisa existir pela pessoa física.
A pessoa consegue fazer o plano dental - com base em um valor fixo ou percentual ao valor do dentista.
E dentista aqui é caro.
Por isso que, quem vai para o Brasil todo ano, é melhor fazer no Brasil, vai ficar mais barato.
Se você tiver que fazer um canal nos Estados Unidos, você vai gastar muito mais do que $2.000 dólares.
Se você tiver um plano dental, você vai pagar 40% desse valor ou um valor fixo.
Quando você gasta um valor fixo ou percentual?
Se você usa rede de atendimento, você paga um valor fixo, você consegue se beneficiar mais e gastar menos.
Bruna: O que seria a rede de atendimento?
Alexandre: São os dentistas que estão nessas redes que aceitam um plano específico.
Se o dentista estiver na rede, você vai pagar um valor fixo que está na tabela. Se você quiser em um dentista da sua escolha fora de uma rede de atendimento, você vai pagar um percentual do valor do dentista.
Então você acaba gastando mais, porque vai depender do valor do dentista.
Bruna: E qual é o custo do plano dental?
Alexandre: É barato, em torno de $25 dólares por mês para um adulto. Isso para todos os tipos de atendimento.
O plano dental é bem detalhado, tem um valor para cada dente e para cada tipo de procedimento.
Precisa analisar o caso para entender se vale a pena. Por exemplo, existem casos em que a pessoa, durante a mudança de status, não pode ir ao Brasil.
E como aqui tudo é caro, o seguro acaba nos protegendo mesmo.
Sou suspeito para falar, mas é uma proteção que a pessoa precisa considerar no planejamento.
Bruna: Isso é válido para seguro saúde, seguro de vida. Pagamos para não precisar, mas é bom ter essa tranquilidade.
Como funciona a declaração de imposto para obter o tax credit do Obama Care?
Bruna: Para o residente, já ouvi falar que esse tax credit, que ganhamos no Obama Care, é baseado na nossa renda quando estamos fazendo o imposto de renda. Porém, temos que falar quanto achamos que ganharemos no ano. O que acontece quando eu ganho muito mais do que eu esperava? Como fica essa diferença?
Alexandre: Nesse caso, você tem que pagar a diferença do tax credit. Isso, porque agora temos que fazer os planos do ano seguinte. Então, nós informamos ao plano de saúde: minha estimativa de renda para o ano seguinte de 2023, que eu vou declarar só em 2024.
Você precisa de um bom planejamento.
Então, vai ser feita uma análise com base na sua renda, na região em que você mora e você receberá um valor específico para o desconto.
No caso da sua renda ser maior do que a que você declarou, é preciso fazer uma conciliação dos valores.
O seu contador poderá fazer isso para você.
Na hora de declarar o imposto, você fará o acerto de contas com relação ao desconto recebido. Por exemplo, se você ganhou mais do que declarou, seu desconto deveria ter sido menor e, portanto, você deverá pagar uma diferença no momento da declaração.
Não é uma multa, é um acerto de contas.
Você também pode atualizar a sua renda durante o ano e isso também atualizará os valores do seu desconto.
O contrário também acontece. Tem pessoas que acreditam que vão receber uma renda e acabam recebendo valores menores do que o esperado.
É sempre bom ter o planejamento, pois começamos a pensar no formato anual. Tudo é relacionado ao que você ganha e gasta anualmente.
É uma mudança de mentalidade. É diferente do Brasil, mas aqui é bem importante pois ele pega todas as estimativas e já prepara o orçamento do país.
Bruna: Onde as pessoas podem te encontrar?
Alexandre: As pessoas podem me encontrar no WhatsApp, que é +1 (321) 946 8297. As pessoas podem me mandar uma mensagem.
É um trabalho bem personalizado, tanto para quem está vindo de férias ou para morar, de acordo com as necessidades da família e com o que encaixa no bolso.
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Convido você para assistir ao meu vídeo “SAÚDE NOS EUA: Seguro Saúde e Plano de Saúde para IMIGRANTES, ESTUDANTES, TURISTAS”.